As emissões brasileiras de gases de efeito estufa giram em torno de 2,192 gigatoneladas de CO2.
Segundo dados apresentados na terça-feira, 26 de outubro, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, as emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005, passando de 1,4 gigatoneladas para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa).O novo inventário nacional de emissões será apresentado na 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP16), que será realizada nos dias 29 de novembro a 10 de dezembro em Cancún (México). O documento anterior trazia os dados de 1990 a 1994. Para este ano, o compromisso assumido com a ONU era apresentar dados até 2000, mas o governo brasileiro decidiu avançar e agregar números até 2005.
Segundo o inventário, o desmatamento ainda é o principal vilão das emissões nacionais de gases de efeito estufa. A boa notícia é que o Brasil reduziu as emissões de CO2 em pelo menos 34% nos últimos cinco anos, depois de acumular uma alta de 60% na década e meia encerrada em 2005. Em 2009, o país emitiu 1,78 bilhão de toneladas de CO2 equivalente, queda de 33,6% em relação a 2004. Na COP15, o Brasil se comprometeu a atingir a meta de 1,7 bilhão de toneladas em 2020. A queda, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, se deve principalmente à redução do desmatamento na Amazônia nos últimos anos, somada à manutenção do nível de crescimento de emissões nos outros setores.
Postado por Elizângela Lemes.
Fonte: Blog Ambiental.
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