sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O divórcio da humanidade e da natureza

Arthur Soffiati - Uma pesquisa recente mostrou que a maioria das pessoas não sabe como a natureza cria condições para elas viverem. Em termos utilitaristas, elas não sabem para que serve a natureza em suas vidas. Antes, pelo menos, ensinava-se que a galinha nos dava ovo e a vaca nos dava leite. A pesquisa só confirmou o que, empiricamente, alguns estudiosos já sabem. E o que mais espanta é que, mesmo pessoas com formação universitária epós-universitária, também revelam a mesma ignorância.
Sem tecnologia de ponta, como o telescópio Hubble e o microscópio eletrônico, as sociedades arcaicas do Paleolítico e do Neolítico, reconheciam a importância da natureza em suas vidas. Da mesma forma, a sabedoria das sociedades urbanas antigas incluía principalmente o conhecimento dos segredos da natureza. A humanidade passou mais de 95% da sua existência considerando a natureza como a mais perfeita tecnologia.
Houve abusos, é claro, mas eles nunca chegaram perto dos abusos cometidos pela civilização ocidental, que impôs seu modo de vida às outras sociedades do planeta. O humanismo, a filosofia mecanicista e o iluminismo elevaram de tal modo a preeminência do ser humano que ele se divorciou da natureza. Ele, o ser humano, comportou-se como um marido arrogante que se considerava muito superior em inteligência e cultura à sua esposa natureza. Assim separados, o marido colocou a ciência e a tecnologia no lugar da ex-esposa. Ele tinha tudo para ver os encantos e os saberes da mulher, mas não viu. Sua nova esposa ciência/tecnologia pode mostrar que a ex-esposa natureza tem segredos. O mais importante de tudo é que ela cria condições para a existência do ex-esposo. Sem e la, não haveria uma atmosfera respirável, água purificada, organismos que garantem a produção de alimentos e a recuperação da saúde, decompositores que fazem a limpeza da casa e tantas outras tarefas essenciais gratuitamente.
O ex-marido estudou e chegou ao grau de pós-doutor. Mesmo com tanto conhecimento, não percebeu que a tecnologia mais complexa foi pacientemente construída pela ex-esposa. A tecnologia humana não consegue se ajustar às mudanças em sua volta, qualidade denominada resiliência e que está na moda. A natureza consegue. Um computador e um acelerador de partículas não conseguem se reproduzir. Os seres vivos conseguem. Um moderno avião de guerra não consegue reparar os danos que sofre. A natureza consegue. Ela é um autômato que se autocriou, enquanto a tecnologia humana depende do seu criador.
Um náufrago que conseguiu se salvar e viver solitário numa ilha gostaria de ter um celular, um telefone, um computador, uma televisão, um rádio para, de alguma forma, se comunicar com o mundo exterior e dele saber informações. No entanto, não consegue viver sem respirar, sem beber água, sem comer e sem dormir. Um náufrago com pós-doutorado não saberia sobreviver numa ilha deserta. Sendo assim, o problema não parece estar na educação, mas numa determinada forma de educação. O saber ensinado nas escolas e nas universidades não nos basta mais porque continua antagonizando sociedade e natureza. Precisamos de outros conhecimentos.
Precisamos mudar nossa maneira de ver o mundo. Precisamos criar tecnologias adequadas a cada realidade ambiental. A ciência e a tecnologia padronizadas não nos permitem compreender a diversidade da natureza. Quando aplicadas a esta diversidade – outro grande segredo da ex-esposa –, ciência e tecnologia revelam seu desejo de dominar e de uniformizar. Não que a natureza sucumba totalmente diante da arrogância humana. Porém, ela se empobrece e não presta mais os mesmos serviços à humanidade.
Ricos e pobres, ignorantes e cultos leem nos jornais o anúncio da separação de humanidade e natureza, mas não se interessam pelo conteúdo anunciado. Tocam em frente. Contudo, felizmente, começam a emergir vozes dissonantes tentando mostrar ao ex-marido os fascinantes mistérios da ex-esposa. Pode ser que ele se apaixone por ela novamente.
Fonte: Folha da Manhã, Campos dos Goytacazes, 24 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Entre 1990 e 2005, emissão de gás-estufa pelo Brasil cresceu 60%

A alta das emissões no mesmo período teria sido de 62%.

As emissões de gases de efeito estufa  no Brasil, passaram de 1,4 gigatonelada para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente entre 1990 e 2005, numa alta aproximadamente 60%. O dado foi apresentado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, durante reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas nesta terça-feira (26). 
Os números praticamente confirmam o relatório preliminar apresentado à Comissão do Meio Ambiente do Senado pelo ministro há quase um ano. Pelo inventário preliminar, a alta das emissões no mesmo período teria sido de 62%. 
O inventário nacional de emissões anterior trazia os dados de 1990 a 1994. Para este ano, o compromisso assumido com a ONU era apresentar dados até 2000. Mas o governo decidiu avançar e agregar números até 2005.
Estima-se que, no ano passado, o Brasil emitiu 1,775 gigatonelada de CO2 equivalente, 33% a menos que em 2005.

Fonte: Portal MS/Globo Amazônia.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Grupo de biólogos estuda biodiversidade do Pantanal de Corumbá

Diferentes ambientes do Pantanal de Corumbá estão sendo pesquisados por um grupo de 20 biólogos recém-formados – sete da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e os demais de outras instituições de ensino do país. Eles participam do curso de pós-graduação em Ecologia e Conservação, oferecido anualmente pela UFMS, e que, além da formação, estimula trabalhos científicos em um bioma ainda pouco conhecido.

Acompanhados de professores da UFMS e de outras universidades, como a Unicamp, e de pesquisadores da Embrapa Pantanal, os biólogos são submetidos a uma maratona de tarefas diárias. Coletam e analisam material no meio ambiente, realizam estudos rápidos, apresentados oralmente e por escrito, e aprendem a metodologia de projetos científicos. Muitos destes estudos são publicados em livro.

O grupo iniciou o curso na fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal, na subregião da Nhecolândia, onde conheceu um ambiente castigado pela seca. Na semana passada, os levantamentos da biologia da planície ocorreram em uma das regiões de maior relevância em biodiversidade: a Serra do Amolar. Os alunos visitaram a Reserva Particular do Patrimônio Natural Eliezer Batista, da EBX, empresa do empresário Eike Batista.

Mais estudos

A unidade de conservação de 12 mil hectares (antiga fazenda Novos Dourados, distante 190 km por água ao norte de Corumbá), criada em 2008, foi aberta à pesquisa científica e pela primeira vez recebe o curso da UFMS. Foi uma das fases mais profícuas da capacitação, segundo o coordenador e professor Erich Fischer, pela riqueza biológica da região, onde ocorrem influências da Amazônia, Chaco e Cerrado.

“A Serra do Amolar é particular, é um cenário diferente, com diques marginais, morraria, floresta. Esse ambiente estimula a criatividade e compromisso dos alunos em aprofundar o conhecimento da biologia dos organismos do Pantanal e suas características ambientais”, afirma Fischer. Segundo ele, o curso contribui para ampliar o interesse científico sobre o bioma, em especial no campo da conservação e seus desafios.
 
Texto: Silvio Andrade
Fonte:http://www.correiodoestado.com.br/noticias/grupo-de-biologos-estuda-biodiversidade-do-pantanal-de-corum_80138/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ecoclube amar os dez mandamentos do amigo do Planeta*

*O autor é o escritor Vilmar Sidnei Demamam Berna que autoriza a livre reprodução desde que citada a fonte e autoria.



"Não são nossas habilidades que revelam quem realmente somos, são as nossas escolhas." - Harry Potter e a Câmara Secreta


Um mundo melhor começa em nós Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais pacífico, fraterno e ecológico. O problema é que as pessoas sempre esperam que esse mundo melhor comece no outro. Por exemplo: preferem esperar que um vizinho ou amigo convide para plantar uma árvore ou começar uma coleta seletiva de lixo, em vez de tomar a iniciativa.
Tem gente que acha mais fácil ficar reclamando que ninguém ajuda, mas não se perguntam se estão fazendo a sua parte em defesa do Planeta. Uma coisa é certa, para conseguir convencer os outros a modificarem seus hábitos, precisamos modificar os nossos primeiro, não é mesmo?
Se queremos um planeta preservado, de verdade, não basta apenas lutar contra poluidores e depredadores. É preciso também nos esforçar para mudar nossos valores consumistas, hábitos e comportamentos que provocam poluição, atitudes predatórias com os animais, as plantas e o meio ambiente. Mas só isso não basta, pois não há coerência em quem ama os animais e as plantas, mas explora, humilha, discrimina, odeia seus semelhantes. Por isso, precisamos, além nos tornarmos ambientalmente corretos em nossas ações, nos esforçarmos para sermos também mais fraternos, democráticos, justos e pacíficos com os nossos semelhantes.
Por outro lado, é importante não ficar esperando a perfeição individual - pois isso é inatingível. O fato de adquirirmos consciência ambiental, não nos faz perfeitos nem mais democráticos, ainda assim é preciso agir. O importante é que tenhamos o compromisso de ser melhor todo dia, procurando sempre nos superarmos.
Um sábio chinês chamado Confúcio disse, há cerca de 5 mil anos, que se alguém quisesse mudar o mundo, teria de começar por si próprio, pois mudando a si próprio, sua casa mudaria. Mudando sua casa, a rua mudaria. Mudando a rua, o bairro mudaria. Mudando o bairro, mudaria o município e assim por diante, até mudar o mundo.


Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta

Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã” Mahatma Ghandi


1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo


O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.


2. Poupe Água e Energia
A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear


3. Não Desperdice
Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados


4. Cuide dos Animais e Plantas
Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.


5. Cuide das Árvores
Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.


6. Não Polua
Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.


7. Coleta seletiva de lixo
Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.


8. Conheça e conviva com a natureza
Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.


9. A natureza não vota e nem se defende.
Faça você por ela! Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa.Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.


10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!
A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.


Mais informações:http://www.portaldomeioambiente.org.br/ Clubede AmigosdoPlan eta/ind ex.asp

Poluição Sonora: O bem não faz barulho e o barulho não faz bem


A poluição sonora provoca diversos problemas de saúde nas pessoas.
Dificil quem não sofra devido a poluição sonora. Ela ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora não se acumule no meio ambiente, como outros tipo de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.
O ruído é o que mais colabora para sua existência e é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.
O professor universitário Mário Márcio da Rocha Cabreira, o problema da poluição sonora tem a ver com educação. “Não só de educação, mas também , de saúde e segurança pública”, afirma. Cabreira sofre com a poluição sonora há dois anos. Perto de sua residência tem uma casa noturna que faz shows quase que diariamente. “ Antes o barulhos era só final de semana, agora tem barulho todos os dias”, relata. O professor conta que fez diversos boletins de ocorrência, mas até agora nada foi feito com relação ao problema do som alto. “Já prestei queixa na Delegacia Especializada de Ordem Política e Social, reclamei várias vezes e até agora nada foi resolvido”, desabafa.
De acordo com o delegado da DEOPS,  Antônio Silvano Rodrigues Mota, o som alto e perturbações do sossego, são as maiores causas de reclamações em delegacias. “Este é um problema frequente”, diz.  Mota orienta que todo cidadão que sofre com a poluição sonora deve procurar a delegacia pra formalizar a ocorrência. “Pra que se tenha um procedimento de natureza formal”, explica. Ainda segundo o delegado, a DEOPS atua na repressão e verificação  com o intuito de coibir estas práticas de desordem pública. “Em questão de denúncias, a  DEOPS faz a verificação no local e conforme o caso, a pessoa responsável pela desordem responderá criminalmente, dentro das contravenções penais”, afirma.
Além de ter que conviver com o barulho, o professor Cabreira também sofrer os danos causados pela poluição sonora. “Sinto cansaço, irritação, por não conseguir dormir a noite,  acordo dolorido, como se tivesse levado uma surra”, relata.
Para o otorrinolaringologista, Pedro Paulo Rocha, a exposição prolongada ao ruído, lesa a médio e longo prazo o ouvido. “Estes ruídos provocam uma porção de sintomas como: insônia; estresse; depressão; perda da audição, concentração e memória; dores de cabeça; aumento da pressão arterial; cansaço; irritações do nariz-ouvido-garganta; gastrite, úlcera, dentre outros fatores”, explica. Ele diz que ao falar mais alto do que o ruído, a pessoa força a garganta. “ Isso prejudica as cordas vocais e exige um maior esforço de concentração”, diz. “É como disse São Francisco de Assis: O bem não faz barulho, e o barulho não faz bem” completa.
Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

Por Elizângela Lemes.

domingo, 24 de outubro de 2010

Uma construção sem culpas...

Olhando os emails que recebo, notei um super interessante. Existe as casas feitas com garrafas pet, no começo achei que fosse mentira ou montagem, mas pesquisei e realmente temos muito a aprender veja só:


CONTRUA SUA CASA COM GARRAFAS PET

Garrafas PET podem substituir os tijolos na contrução de moradias. É possível construir desde um muro até a casa toda utilizando garrafas PET ao invés de tijolos.
Logo editarei esta postagem com o passo-a-passo para a construção com garrafas PET, vou disponibilizar um projeto completo de uma casa simples de dois quartos construída totalmente com garrafas, com todas as dicas e macetes.
Veja as fotos abaixo:




















VIU COMO É FÁCIL?
Comece a juntar garrafas para construir sua casa.Logo postarei alguns projetos com dicas e material necessário para construir.
É POSSÍVEL CONSTRUIR UMA CASA COM RESISTÊNCIA E ISOLAMENTO TÉRMICO USANDO COMO MATERIAL BÁSICO APENAS GARRAFAS,TERRA E POUCO CIMENTO.
Fonte:http://blogarrafapet.blogspot.com
Visitem este blog também.
Por Valeria Benites

sábado, 23 de outubro de 2010

Consumo consciente

O consumo hoje vem tornando-se um dos grandes problemas causadores da destruição do meio ambiente. Por quê? Simplesmente porque todo o material necessário para a fabricação de celulares, computadores, roupas, carros, asfalto, casas etc., vêm da natureza; e como, a cada dia que passa, o mundo tem mais gente, a necessidade das indústrias de retirarem matérias-primas do meio ambiente torna-se mais agressiva. E para onde vai todo o material que descartamos? Para os bueiros, rios, para o ar que respiramos.

Temos o costume de comprar coisa sem necessitarmos, sem verificarmos de onde veio aquele produto, e isso, ajuda bastante para a degradação de nossos recursos naturais. Não bastando este problema, o consumismo realizado da maneira que vem sendo feito, tem influência negativa na pobreza, aumentando as desigualdades sociais, danificando o meio ambiente e as condições de vida de pessoas mais pobres.

Para termos uma idéia, nosso planeta possui aproximadamente 6,6 bilhões de pessoas, onde 1/3 tem acesso ao consumo. Se esta forma predatória de consumir fosse igual para todos os 6,6 bilhões de pessoas do nosso planeta, iríamos precisar de quase 3 planetas Terra para satisfazer nossas necessidades!

Então, o que queremos dizer é: o consumo precisa ser consciente. Precisamos ter a idéia de que não é simplesmente porque temos dinheiro que podemos comprar tudo o que vemos pela frente e ninguém estará saindo em desvantagem. É claro que nos sentimos bem quando compramos algo novo, mas o planeta Terra não está suportando mais a exploração do ser humano de seus recursos naturais. Qual seria a solução então?

• Consumirmos somente o necessário;
• Só comprarmos produtos de empresas que possuam responsabilidade social e ambiental assegurada;
• Reciclar, reaproveitar e reduzir os produtos consumidos por nós diariamente;

Algumas pessoas podem pensar: “Mas eu não vou deixar de consumir por causa de outras pessoas que são sabem controlar-se”. Este mesmo pensamento está sendo utilizado pelos países em desenvolvimento, que querem crescer e continuar poluindo para desenvolver-se assim como os países desenvolvidos já o fizeram em um passado não muito distante. É esse rumo que queremos para nosso planeta? Com certeza não.

Então vamos começar a pensar e agir dentro de nossas casas, escolas, cidades sabendo que outras pessoas, assim como nós, estão fazendo o mesmo, para que possamos retribuir tudo o que a natureza oferece, sem nos cobrar nada em troca, na forma de gratidão e proteção.
Portanto como diz o ditado popular: “As palavras voam, os exemplos frutificam”.

Thiago Silvestre Nomiyama de Oliveira – Biólogo

Fonte:http://www.revistameioambiente.com.br/2008/03/12/consumo-consciente/

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ta na moda cuidar do meio ambiente.

Acompanhe  o vídeo da natura que mostra as sacolas que podemos levar para o supermercado.

Concurso Cultural

natureza no papel
Concurso de desenhos sobre a Mata AtlânticaEm comemoração ao Ano Internacional da Biodiversidade, a Fundação SOS Mata Atlântica está promovendo um concurso de desenhos infantis com o tema “Biodiversidade da Mata Atlântica Brasileira”. Para participar, é preciso enviar o seu desenho pelo correio até o dia 30 de outubro
Planeta Sustentável08/09/2010Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
O aumento da perda de espécies de fauna e flora em todo o mundo fez com que a ONU – Organização das Nações Unidas elege-se 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, para que todo mundo se conscientizasse um pouco mais sobre a importância das plantas e animais para a continuação da vida no planeta (para saber mais, leia a reportagem Ano Internacional da Biodiversidade incentiva a conservação). 

Fundação SOS Mata Atlântica não queria ficar de fora da comemoração desse ano tão especial e, por isso, lançou o Concurso de Desenhos Infantis, que tem como tema a biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. Qualquer criança, de 7 a 14 anos, pode participar da brincadeira: é só fazer um desenho sobre o assunto em papel A4, usando os materiais que quiser – como aquarela, lápis de cor, giz de cera e grafite – e, claro, muita imaginação. 

Os desenhos devem ser entregues na sede da Fundação SOS Mata Atlântica ou, então, pelo correio até o dia 30 de outubro, junto com uma Ficha de Inscrição, que está disponível para impressão no site da Fundação. Quem quiser, também pode incentivar todos os coleguinhas da escola a fazer o mesmo e, assim, vocês podem enviar todos os desenhos juntos, em um só envelope de correio – desde que cada desenho esteja grampeado a uma ficha de inscrição diferente. Que tal dar a ideia para o seu professor? 

Os vencedores do concurso serão eleitos por um júri de especialistas e os 10 primeiros colocados ganharão kits com produtos da SOS Mata Atlântica, como camisetas, bichos de pelúcia e canecas. Quem levar o primeiro lugar ainda ganha uma maleta com materiais para colorir e desenhar. 

Os vencedores serão divulgados no site da Fundação e avisados por e-mail sobre a premiação. Quem quiser mais informações, pode entrar em contato com a SOS Mata Atlântica pelo telefone (11) 3055-7888. 

Concurso de Desenhos Infantis
Inscrições até 30 de outubro 
Endereço para postagem no correio: 
R. Manoel da Nóbrega, nº 456, Paraíso 
CEP: 04001-001 – São Paulo/SP 

*Fundação SOS Mata Atlântica


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Atitude Eco, tá ai uma maneira de não ser culpado.

O programa Legendários em parceria com a Johnson & Johnson promovem o concurso “Pensamento Sustentável”.
Marcos Mion convidará os telespectadores a mostrarem medidas sustentáveis implementadas dentro de suas próprias casas. Para participar, basta postar a sua idéia no canal da Johnson & Johnson no youtube: WWW.youtube.com/jnjbrasil. O autor do vídeo vencedor receberá uma visita de Felipe Solari e será tema de um próximo quadro no programa.

O meio ambiente está presente em tudo.


 Não é de hoje que estamos falando sobre a importância do cuidado com o meio ambiente.
 Há muito tempo as pessoas estão discutindo o assunto, porém muito papo e pouca ação.
Hoje estive conversando com o conhecido médico veterinário Eduardo, que me falou algo interessante, há tempos ele trabalha no campo, e vem percebendo as mudanças nas fazendas onde atende. Um fato interessante, porém muito triste é a ausência de pássaros em uma propriedade rural, ele contou que isso foi resultado de se utilizar muitos produtos químicos no gado.

 Infelizmente  o produtor rural tem uma batalha contra as pragas do campo, como carrapatos, vermes entre outros. 

Quando se utiliza produtos químicos, além de afastar o inimigo, afetara o solo e causara alterações ao redor, como no caso o afastamento de pássaros.
Podemos ver neste exemplo que não é só a cidade que sofre com as mudanças do meio ambiente, que infelizmente são causadas pelo homem.

E já existe no mercado produtos que não agridem o meio ambiente e tem bons resultados para os carrapatos de gado.
Então se você é produtor rural, veterinário ou conhece alguém desta área, se informe e não seja culpado pela degradação do meio ambiente. Vá em busca de produtos que não espantem os pássaros e outros animais da sua fazenda..

Saiba mais sobre pássaros no site: http://www.acessa.com/cidade/meioambiente/aves/


Conheça o Canal Kids, que ajuda as crianças a cuidarem do meio ambiente

http://www.canalkids.com.br/meioambiente/index.htm

Mesmo em níveis baixos, poluição do ar causa problemas pulmonares

Os riscos são maiores para os moradores das cidades grandes.(Julia Chequer/26.08.2010/R7).

Pessoas que respiram ar poluído durante muitos anos, como os moradores das grandes cidades, têm maiores chances de desenvolver a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Segundo cientistas dinamarqueses, ainda que o nível de poluição seja baixo, há riscos de ter a doença.
Segundo Zorana Andersen, da Sociedade Dinamarquesa do Câncer, os pesquisadores avaliaram dois estudos para avaliar o impacto da poluição na saúde da população. O primeiro estudo continha informações sobre mais de 57 mil pessoas com idades entre 50 e 64 anos, moradores das duas maiores cidades do país: a capital Copenhague e Aarhus.
O outro estudo utilizado foi um questionário sobre tabagismo, alimentação, educação, ocupação e estilo de vida. Foram avaliadas pessoas que ficaram expostas a níveis baixos de poluição durante um período de 15 até 35 anos. Foi possível acompanhar as informações 52 mil dinamarqueses no período de 1971 até 2006.
De acordo com Andersen, foi encontrada uma relação importante entre a poluição e a DPOC.
- Nós ajustamos alguns fatores, como o tabagismo, e, ainda assim, a relação continua significativa. Casos de DPOC também foram encontrados em pacientes não-fumantes.
A influência da poluição a longo prazo na incidência dessa doença pulmonar foi maior, segundo os especialistas, entre homens, obesos e aqueles que comem menos de 240 gramas de fruta por dia. Além disso, os maiores riscos foram encontrados em pacientes que já sofriam de diabetes ou asma.
Como os pesquisadores utilizaram dados de internações por DPOC para avaliar a incidência – e como algumas situações não requerem hospitalização – os pesquisadores dinamarqueses acreditam que os números estão subestimados, ou seja, a influência da poluição deve ser ainda maior.
Diante dos resultados, os médicos acreditam que as emissões de gases vinda do tráfego urbanos é fundamental para trazer mais benefícios à saúde.

Postado por Elizângela Lemes

Fonte: R7

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Poluição e clima ameaçam ecossistemas marinhos

NAGOYA, Japão (Reuters) - Ecossistemas marinhos em todo o mundo estão correndo o risco de sofrer uma grande deterioração nas próximas décadas, pois os oceanos enfrentam crescentes ameaças da poluição, pesca predatória e mudanças climáticas, mostrou na terça-feira (19) um relatório da ONU.

O relatório do Programa Ambiental da ONU, feito com base em estudos de 18 regiões, previu que a fertilidade nos oceanos vai cair em quase todas as regiões do planeta até 2050 e a indústria da pesca será dominada por espécies menores, localizadas mais na base da cadeia alimentar.

O relatório foi divulgado enquanto enviados de quase 200 países se reúnem para um encontro da ONU em Nagoya, no Japão, com o objetivo de proteger e restaurar ecossistemas como florestas, recifes de coral e oceanos, que sustentam pessoas e economias.

As temperaturas da superfície dos oceanos podem subir até 2100 se não forem tomadas providências para diminuir os impactos das mudanças climáticas, afetando recifes de coral e outros organismos marinhos, informou o relatório.

Outra ameaça é o continuo aumento de níveis de nitrogênio, que pode causar elevação na quantidade de algas e levar ao envenenamento de peixes e outros animais marinhos.

"Serviços multimilionários, inclusive a indústria da pesca, o controle climático e os que sustentam indústrias como o turismo estão sob risco se os impactos ao ambiente marinho continuarem incontrolados e sem diminuição", afirmou Achim Steiner, chefe do Programa Ambiental da ONU, em comunicado.

"Este relatório global, baseado em 18 relatórios regionais, ressalta que as ambições e ações precisam, neste momento, igualar a escala e a urgência do desafio."

Relatórios regionais esboçaram medidas que podem ser adotadas por políticos, com o estudo do Pacífico-Noroeste, que cobre China, Japão, Coreia do Sul e Rússia, pedindo maior controle da água de lastro dos navios e da quantidade de peixes.

A água de lastro dos navios pode ser prejudicial aos oceanos por transportar espécies marinhas invasivas para outras regiões, podendo causar um aumento na extinção da vida marinha nativa, informou o relatório global.

(Reportagem de Chisa Fujioka)

Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/10/19/poluicao-clima-ameacam-ecossistemas-marinhos-922820457.asp

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pantanal tem primeira unidade de conservação de uso sustentável**

Mato Grosso do Sul agora conta com uma Unidade de Conservação inédita. Decreto da prefeitura de Ladário, publicado no último dia 7, cria a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baía Negra, a primeira reserva de uso sustentável no Pantanal, que agrega preservação ambiental e sobrevivência das populações tradicionais.

A área, localizada na Estrada Codrasa, às margens do rio Paraguai, foi alvo de venda de terras da União e de ocupações irregulares denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Desde abril de 2009, ações do MPF buscam a regularização do local e a recuperação das áreas afetadas pela construção ilegal de casas e pousadas turísticas.

“A APA da Baía Negra é uma conquista do homem do Pantanal. Corrigindo erros do passado, alcançou-se um paradigma novo de preservação ambiental, que inclui a sobrevivência dos homens e mulheres que dependem dos recursos naturais do Pantanal. Com a criação da APA da Baía Negra, os poderes públicos firmaram um compromisso de desenvolvimento sustentável do qual não mais poderão se afastar”, afirma o procurador da República em Corumbá, Wilson Rocha Assis.


Unidade de Conservação foi aprovada por unanimidade em audiência pública.

Tesouro ambiental
A Unidade de Conservação criada em Ladário possui quase 6 mil hectares de extensão e uma vasta riqueza ecológica, arqueológica e paisagística. Com a criação da APA, busca-se ordenar a ocupação do solo e a exploração dos recursos naturais, reconhecendo e assegurando a dignidade das populações tradicionais e viabilizando atividades sustentáveis como o ecoturismo, capazes de incrementar a geração de riqueza e renda para a sociedade em geral.

A partir da implantação e funcionamento da Área de Proteção Ambiental, a região será dividida em zonas com delimitação das atividades permitidas, restringidas e proibidas em cada uma delas. Também serão utilizados instrumentos legais e incentivos financeiros e governamentais para assegurar a proteção e o uso racional do meio ambiente.

A APA Baía Negra será gerida por Conselho Gestor próprio, composto de seis membros, que deliberará sobre sua administração, aprovação de projetos, controle e fiscalização dos investimentos.

Breve histórico

A região da Codrasa abrigou, na década de 80, um projeto agrícola conhecido como polder experimental agropecuário de Ladário, implementado pela extinta Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Em 1976, foi iniciada a construção da estrada que margeia o Rio Paraguai para dar acesso à região, mas o projeto foi abandonado três anos depois quando faltavam apenas 900 metros para o término da estrada. A área foi, então, incorporada ao patrimônio da União, através da Lei 8.029/90.

Em abril de 2009, o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) expediu quatro recomendações para solucionar as ocupações irregulares na região. As recomendações foram enviadas a todos os proprietários das construções, à Associação de Moradores, à Prefeitura de Ladário e à Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU). Na época, o MPF e a Polícia Federal (PF) iniciaram investigações envolvendo a prática de crimes ambientais e de ocupação de terras públicas.

Sete meses depois, foi desarticulada uma quadrilha que comercializava terras da União em Mato Grosso do Sul. Quatro pessoas foram acusadas de intermediar a negociação de terras entre 2002 e 2008 por valores que iam de 1.200 reais até mais de 30 mil reais. A quadrilha era liderada por uma servidora pública federal.

Em 2010, em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo MPF e assinado por ocupante irregular, garantiu-se a desocupação de área na região, com cessão das benfeitorias à Polícia Militar Ambiental para promoção de atividades de fiscalização e educação ambientais. A assinatura do TAC foi uma medida de compensação por danos causados ao meio ambiente.


**Texto e foto: Assessoria MPF/MS

Você sabia?

Há muito tempo se preocupa com a poluição sonora, prova disso é o disposto no artigo 42, do Decreto-lei 3.688/41, que institui a Lei das Contravenções Penais: (29)
Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheio:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem guarda.
Em fim....

Em função dos freqüentes estudos acerca das conseqüências maléficas da poluição  sonora sobre o organismo humano e da enorme quantidade de fontes causadoras de poluição  sonora, esta vem sendo interpretada como crime de acordo com o artigo 54 da Lei 9.605/98 que trata dos Crimes Ambientais.

Agora será que esta lei é cumprida?

Usinas gigantes são passado, afirma ambientalista

As grandes hidrelétricas fazem parte do passado na história da infraestrutura no Brasil. Para Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF Brasil, a redução do tamanho dos projetos hidrelétricos ainda é uma concessão modesta para minimizar os impactos de hidrelétricas na Amazônia.

Capacidade de estoque dos grandes reservatórios de energia encolhe

"Quando se fala de hidrelétricas na região amazônica, seria bom saber se o plano é barrar todos os rios amazônicos. Hoje, o que se discute é o projeto de Belo Monte, de Jirau, não se discute a Amazônia como um todo."

Rittl afirma que não faz sentido o país retomar a discussão das grandes hidrelétricas, mas sim se debruçar sobre como aproveitar melhor as fontes de energia disponíveis, com programas mais efetivos de eficiência energética, e aproveitar o potencial de energias alternativas, como a eólica.

"A discussão das grandes usinas atende ao interesse de grandes grupos construtores, que poderão gerar muitos recursos."

"O importante para o país é investir em eficiência energética e avançar com a geração eólica, cujo aproveitamento ainda não alcança sequer 1% do potencial", afirma Rittl.

Segundo ele, o país detém potencial eólico de 140 mil MW. Isso é maior do que todo o parque de geração instalado hoje no país, da ordem de 107 mil MW.

Esse tema foi ignorado na campanha eleitoral, embora a candidata do PV, Marina Silva, tenha, em alguns momentos, feito críticas ao modelo atual de expansão do setor elétrico brasileiro, principalmente em relação a projetos como Belo Monte.

Texto de AGNALDO BRITO, DE SÃO PAULO

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/815845-usinas-gigantes-sao-passado-afirma-ambientalista.shtml

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Você é o culpado

Galera, na verdade, muitos já sabem que nós somos culpados e que conforme o diretor da ONU disse nesta segunda (18), o Homem está acabando com a vida na Terra.
Notícia como esta era loucura de ambientalista há alguns anos, mas hoje é realidade.
Matérias como "A água potável só pode ser utilizada para beber, anuncia ONU" e muitas outras, não vão demorar a aparecer se não fizermos algo imediatamente. O que fazer? Isso você já sabe: Respeitar o meio ambiente.
Divulgue esta idéia e mude seus hábitos. Já é um começo.
Sim, as grandes empresas e os países desenvolvidos também precisam mudar, mas a mudança pode vir mais rápido quando perceberem que a sociedade faz a sua parte e, por isso, sabe que pode cobrar deles.


Equipe Você é o culpado

Homem está acabando com a vida na Terra, alerta diretor da ONU

Para analistas, mundo caminha para fase de extinção semelhante à do desaparecimento dos dinossauros.

Na abertura da 10ª edição da Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), o diretor do programa para meio ambiente das Nações Unidas (ONU), Achim Steiner, foi enfático ao afirmar que o homem está acabando com a vida na Terra.
"Este é o único planeta no universo em que sabemos que existe vida como a nossa e estamos destruindo as bases que a sustentam", alertou.
O encontro começou nesta segunda-feira (18) em Nagoya, no Japão, e termina no dia 29 de outubro. Durante estas próximas duas semanas, representantes de 193 países vão avaliar as metas de preservação ambiental assumidas para este ano e definir quais serão os próximos objetivos até 2020.
O tom pessimista foi observado ainda nos discursos de outras autoridades e especialistas da área ambiental, que chegaram a afirmar que o mundo está caminhando para uma fase de extinção na mesma proporção do período em que os dinossauros desapareceram da Terra.
Para eles, a destruição da natureza tem afetado diretamente a sociedade e a economia. A ONU estima que a perda da biodiversidade custa ao mundo entre US$ 2 trilhões (R$ 3,2 trilhões) e US$ 5 trilhões (R$ 8 trilhões) por ano, principalmente nas partes mais pobres.
"(O monge budista) Teitaro Suzuki disse que 'o problema da natureza é um problema da vida humana'. Hoje, infelizmente, a vida humana é um problema para a natureza", disse o ministro do Meio Ambiente do Japão, Ryo Matsumoto.
"Temos de ter coragem de olhar nos olhos das nossas crianças e admitir que nós falhamos, individualmente e coletivamente, no cumprimento das metas prometidas no encontro de Johanesburgo (em 2002)", completou o ministro.
Matsumoto lembrou ainda que a perda da biodiversidade pode chegar a um ponto irreversível se não for freada a tempo.
"Toda a vida na Terra existe graças aos benefícios da biodiversidade, na forma de terra fértil e água e ar limpos. Mas estamos agora próximos de perder o controle se não fizemos grandes esforços para conservar a biodiversidade", disse.

Sinais de esperança
Jane Smart, chefe do programa de espécies da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), disse que, apesar do problema ser grande e complexo, existem alguns sinais de esperança.
"A boa notícia é que quando nós promovemos a conservação, ela realmente funciona; gradativamente estamos descobrindo o que fazer, e quando nós fazemos, as coisas dão muito certo", disse a pesquisadora à BBC News.
"Precisamos fazer muito mais para conservar, como proteger áreas, particularmente o mar. Temos de salvar vastas áreas do oceano e os cardumes de peixes. Isso não significa que devemos parar de comer peixes, mas comer de uma forma sustentável", afirmou Jane.
O Brasil também participa do encontro e vai pressionar os países ricos para obter recursos em torno de US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão) por ano para a preservação ambiental, além de exigir metas globais mais específicas contra a perda da biodiversidade.
Outro ponto defendido pela comissão brasileira é a cobrança de royalties pelo uso de recursos vegetais e animais. A ideia é que empresas que utilizam matérias-primas provenientes de nações em desenvolvimento repassem uma parte do dinheiro às comunidades locais.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/10/homem-esta-acabando-com-a-vida-na-terra-alerta-diretor-da-onu.html