quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Veículos deverão sair das fábricas poluindo menos

 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou uma resolução que restringe as emissões de poluentes por veículos leves (como carros de passeio, utilitários, picapes e furgões). A partir de 2013, os veículos movidos a diesel terão que sair de fábrica respeitando os novos limites. No ano seguinte, será a vez dos movidos a gasolina.A resolução coloca em vigor a sexta fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que, desde 1986, prevê a redução gradual da emissão de poluentes por automóveis no país. Pela nova regra, os veículos leves de passageiros e os comerciais com menos de 1.700 quilos, por exemplo, não poderão emitir mais do que 1,3 grama de monóxido de carbono por quilômetro rodado. Os comerciais com mais de 1.700 quilos não poderão emitir mais do que dois gramas de monóxido de carbono por quilômetros rodado. Boa notícia para o meio ambiente!!!
 
Postado por Elizângela Lemes.
Foto: Google Imagens.
 
Fonte: G1.

Poluição sonora ameaça peixes, diz pesquisa

Peixes estão sendo ameaçados por crescentes níveis de poluição sonora, segundo um estudo realizado por cientistas europeus.
A pesquisa, publicada na revista Trends in Ecology and Evolution, estudou o impacto que o barulho criado por plataformas de gás e petróleo, navios, barcos e sonares têm em espécies de peixes nos oceanos do mundo.
Segundo eles, a maioria dos peixes tem boa audição e os sons são parte ativa de suas vidas.
O aumento nos níveis de ruídos afeta a distribuição dos peixes nos mares e suas capacidades de reprodução, de comunicação se de evitar predadores.
“As pessoas sempre assumiram que o mundo dos peixes era silencioso”, disse o biólogo Hans Slabbekoorn, da Universidade de Leiden, na Holanda.
O estudo dimensiona a capacidade de audição dos peixes e concluiu que os ruídos gerados por seres humanos embaixo d’água têm o potencial de afetar os animais assim como o barulho do trânsito afeta animais terrestres como aves.
“O nível e a distribuição do barulho aquático está crescendo em uma escala global, mas recebe pouca atenção”, disse Slabbekoorn.
Alguns estudos relataram, por exemplo, que o arenque atlântico, o bacalhau e o atum-rabilho fogem de sons e formam cardumes menos coerentes em ambientes barulhentos.
Os cientistas constataram que a sensibilidade da audição varia de acordo com o peixe, que captam sons seja por um ouvido interno ou por uma linha lateral que corre ao lado do corpo de algumas espécies.
Bacalhaus do Atlântico, por exemplo, tem capacidade auditiva “média”, segundo os cientistas, enquanto o peixe dourado de água doce consegue ouvir frequências mais altas.
Assim, a distribuição dos peixes nos mares pode ser afetada, já que eles evitariam áreas com muitos ruídos.
No caso da comunicação, sabe-se que 800 espécies de peixes de 109 famílias produzem sons, geralmente em frequências menores do que 500Hz.
Os peixes emitem sons quando estão brigando por território ou por comida, em cardumes ou quando são atacados por predadores.
Até hoje, a maioria das pesquisas tinham sido focadas no impacto que o som poderia ter em mamíferos marinhos, tais como baleias e golfinhos.

Postado por Elizângela Lemes.
Foto: Reprodução.

Fonte: BBC Brasil.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O planeta "água" pede ajuda

No Dia Internacional da Árvore, o meio ambiente ainda enfrenta dificuldades. A água , fonte de vida,  é cada vez mais contaminada.

De acordo com o estudo, intitulado “Água doente”, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente, o que representa uma morte a cada 20 segundos. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento. No Brasil, uma das maiores causas de morte associada à falta de saneamento é a diarreia. A doença mata cerca de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. Mais da metade dos leitos de hospital no planeta, diz o estudo, é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada.

O relatório da Unep ressalta que dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, seja em rios ou oceanos, causando gigantescas zonas mortas, sufocando recifes de corais e peixes.

Por Natália Chaves

domingo, 19 de setembro de 2010

Os 12 grandes problemas ambientais da humanidade

(Texto de Luiza Coelho)
Uma análise da UNEP (United Nations Environment Programme – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sobre os grandes problemas mundiais da atualidade em relação ao ambiente, levantou 12 grandes problemas que preocupam pesquisadores, administradores e gerentes da área ambiental, são eles:
1. Crescimento demográfico rápido: Mesmo considerando que a taxa de fecundidade das mulheres está diminuindo nos países desenvolvidos, o crescimento demográfico aliado ao desenvolvimento tecnológico acelera a pressão sobre os sistemas e recursos naturais, e em geral traz como consequência mais impactos ambientais, devido ao aumento na produção industrial e nos padrões de consumo.
2. Urbanização acelerada: além do rápido crescimento demográfico, a aglomeração de população em áreas urbanas está gerando grandes centros com 15 milhões de habitantes ou mais. Esses centros de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infra-estrutura, além de criarem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente social.
3. Desmatamento: a taxa anual de desmatamento das florestas, especialmente das tropicais, ocasiona diversos problemas como erosão, diminuição da produtividade dos solos, perda de biodiversidade, assoreamento de corpos hídricos e etc.
4. Poluição marinha: a poluição marinha está se agravando cada vez mais devido a: descargas de esgotos domésticos e industriais através de emissários submarinos, desastres ecológicos de grandes proporções, como naufrágio de petroleiros, acúmulo de metais pesados no sedimento marinho nas regiões costeiras e estuários, perda de biodiversidade (exemplo: espécies frágeis de corais), poluição térmica de efluentes de usinas nucleares e etc.
5. Poluição do ar e do solo: ocasionada principalmente pelas indústrias, agroindústria e automóveis, através de: emissões atmosféricas das indústrias, disposição inadequada de resíduos sólidos (exemplo: lixões) e de resíduos industriais que causam poluição do solo, acúmulo de aerossóis na atmosfera provenientes da poluição veicular e industrial, contaminação do solo por pesticidas e herbicidas, e etc.
6. Poluição e eutrofização de águas interiores – rios, lagos e represas: a poluição orgânica provenientes dos centros urbanos e atividades agropecuárias gera uma variedade de efeitos sobre os recursos hídricos continentais, os quais são fundamentais para o abastecimento público das populações. Essa pressão resulta na deterioração da qualidade da água, causada pelo fenômeno da eutrofização, acúmulo de metais pesados no sedimento, alterações no estoque pesqueiro e geralmente inviabiliza alguns dos usos múltiplos dos recursos hídricos.
7. Perda da diversidade genética: o desmatamento e outros problemas ambientais acarreta em perda de biodiversidade, ou seja em extinção de espécies e perda da variabilidade da flora e da fauna. A biodiversidade e seus recursos genéticos são fundamentais para futuros desenvolvimentos tecnológicos.
8. Efeitos de grandes obras civis: a construção de obras civis de grande porte, como represas de usinas hidrelétricas, portos e canais, gera impactos consideráveis e díficeis de mensurar sobre sistemas aquáticos e terrestres.
9. Alteração global do clima: o aumento da concentração dos gases estufa na troposfera terrestre (primeira camada da atmosfera) e de partículas de poluentes está causando um fenômeno conhecido como aquecimento global, que é o aumento da temperatura do planeta, devido a maior retenção da radiação infravermelha térmica na atmosfera. Cada grau celsius de aumento da temperatura terrestre irá trazer consequências diferentes, e estas são acumulativas, segundo o 2º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apenas 1º C a mais já é suficiente para derreter as geleiras de topos de montanha do mundo todo, comprometendo abastecimento locais de água, e se o aumento chegar a 4º C estima-se que até 3,2 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta d’água e que a subida do nível do mar irá ameaçar a existência de cidades costeiras em todo o mundo.  As previsões de aquecimento para o fim deste século estimam entre 1,8º C e 4º C a mais na média da temperatura mundial.
10. Aumento progressivo das necessidades energéticas e suas conseqüências ambientais: o aumento da demanda energética devido ao crescimento populacional, urbanização e crescente desenvolvimento tecnológico gera a necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, grandes e pequenas usinas nucleares, e etc. E quanto maior a utilização de combustíveis fosséis (termelétricas, carvão mineral) mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera. Outros tipos de matrizes energéticas como hidrelétricas e usinas nucleares possuem impactos ambientais associados a sua construção e operação (exemplo: falta de tratamento para os resíduos nucleares).
11. Produção de alimentos e agricultura: A agricultura de alta produção é uma grande consumidora de energia, de pesticidas e de fertilizantes. A expansão das fronteiras agrícolas aumenta as taxas de desmatamento e perda de biodiversidade.
12. Falta de saneamento básico: principalmente nos países subdesenvolvidos, a falta de saneamento básico é um problema crucial devido às inter-relações entre doenças de veiculação hídrica, distribuição de vetores e expectativa de vida adulta e taxa de mortalidade infantil. E também pela poluição orgânica gerada pelo aporte de esgostos domésticos e drenagem pluvial em corpos d’água devido a falta de infra-estrutura adequada e a lançamentos irregulares.
Dentre os problemas ambientais que afetam o Brasil, podemos listar os mais críticos:
1. Desmatamento, que acarreta em perda de Biodiverdidade;
2. Erosão devido a desmatamento e manejo inadequado do solo na agricultura e pecuária;
3.  Poluição das águas e solos devido a falta de saneamento básico nas áreas urbanas e rurais;
4. Falta de políticas de gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas urbanas, gerando “lixões”;
5. Poluição industrial.
No entanto, a partir da década de 70, a humanidade começou a tomar consciência dos seus impactos sobre a natureza, devido principalmente as consequências econômicas que as reações da natureza a esses impactos geravam, como mais gastos com saúde pública. Isso levou ao surgimento de uma nova abordagem de desenvolvimento econômico conciliatório com a conservação ambiental, surgiu assim o conceito de desenvolvimento sustentável.
Fonte: http://www.licenciamentoambiental.eng.br/os-12-grandes-problemas-ambientais-da-humanidade/

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Na Cidade Sem Meu Carro



Em Campo Grande, acontece na próxima quarta-feira (22), o  evento "Na Cidade Sem Meu Carro" promovido pela Agetran (Agência Municipald e Transporte e Trânsito). Pelo quarto ano consecutivo, funcionários das secretarias serão incentivados a irem de ônibus, bicicleta e até mesmo a pé, para o trabalho. O objetivo principal do projeto é conscientizar a população perante a atual conjuntura do meio ambiente. A data faz referência ao Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro.
O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais se destaca a bicicleta.
Belo Horizonte tem aderido de forma tímida, mas crescente a cada ano, ao Dia Mundial Sem Carro, com campanhas e fechamento de ruas para uso exclusivo de pedestres. Em 2005, foi realizada a primeira pedalada promovida pelo MTB-BH. Em 2006, o pedal-manifesto se repetiu, dessa vez fazendo parte da programação oficial da data, e contando com cerca de 170 ciclistas. E desde então o número vem aumentando a cada edição.
Na capital da argentina muitos cidadãos estão optando pelo uso de bicicletas em vez de carros ou transporte público. Somente neste ano, o governo de Buenos Aires construiu 30 km de ciclovias e a previsão é de fazer mais 100 km no próximo ano.
 A bicicleta é um excelente meio de transporte, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade de relevo acidentado como Belo Horizonte, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.
Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho, as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas. O trânsito é hostil aos ciclistas. Para procurar reverter esse quadro, o Mountain Bike BH participa do Dia Mundial Sem Carro.
Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica e sonora, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo em congestionamentos, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas. 

Elizângela Lemes

Fonte: R7 , Unifolha, Mountain Bike.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O mundo daqui a 50 anos por carta escrita em 2070

Galera assistam o vídeo no link http://www.youtube.com/watch?v=zHQM3Fn9suA

Esse vídeo é muito impactante uma vez que mostra o que seria ou sera o mundo daqui a aproximadamente 50 anos através de uma carta escrita em 2070 para advertir sobre a degradação do meio ambiente, esgotamento dos recursos hídricos(água) e destruição do planeta por parte dos seres humanos.
Nosso mundo esta chegando ao seu limite, onde só estão sendo extraídos(sugados) recursos sem a devida reposição no qual todos sabemos demoraram milhares de anos para se criar e formar e em curto prazo de tempo estão desaparecendo com todo assoreamento humana. É revoltante saber que muitos recursos naturais estão sendo desperdiçados, simplesmente estão deixando de existir, desaparecendo com toda a ignorância humana. Muitas pessoas simplesmente não querem saber, acham que tudo isso é mentira e que nada vai acontecer. Pena, pois os jovens e as crianças que estão chegando ao mundo nesse momento, quem sabe poderão viver em mundo turbulento e cheio de caos. O vídeo mostra com clareza no que ira se transformar mundo daqui a aproximadamente 50 anos. Por esse vídeo podemos dizer que essa carta é verdadeira e supostamente ela poderia ter vindo do futuro para avisar-nos do que esta por vir. Acredito na consciência ambiental, que podemos mudar nosso meio ambiente com responsabilidade e sustentabilidade ao ponto de tudo que for extraído de alguma forma possa voltar para a natureza de forma a ser estabelecido um processo mutuo entre o ser humano e o meio ambiente.

Fonte: http://www.tonaboa.net/projetos-ambientais/o-mundo-daqui-a-50-anos-por-carta-escrita-em-2070

Você é o culpado

Nosso blog tem a intenção de mostrar que todos nós somos culpados.
Culpados pela poluição, pela degradação do ambiente, pela desequilíbrio ecológico, pelo aquecimento global, pelo desperdício de água, pelo desperdício de alimentos, enfim...por todas as alterações, inclusive negativas, na natureza.
Primeiro, é preciso perceber e admitir isso. Depois, agir e mudar esta realidade.
Vamos aprender e trabalhar juntos!!

Equipe: Adriana Queiroz, Natália Chaves, Adilane Silva, Elizângela Lemes e Valéria Benites.